domingo, 15 de novembro de 2009

MARIO PRATA POR MATHEUS

Mario Prata

Mário Alberto CampMorais Prata os de (Uberaba, 11 de fevereiro de 1946) é um escritor, dramaturgo e jornalista brasileiro.

Foi criado em Lins, interior de São Paulo. Com dez anos de idade já escrevia "numa velha Remington no laboratório de meu pai (...) crônicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus". Nesse período de sua vida, era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho de frente do jornal A Gazeta de Lins, com catorze anos começou a escrever a coluna social com o pseudônimo Franco Abbiazzi.

Passou, com o tempo, a fazer de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de peso. O escritor Sérgio Antunes, seu amigo nessa época, disse que Mário era um molecote de "voz de taquara rachada e aparelho nos dentes". Além de escrever, Mario se dedicava ao tênis e, defendendo o Clube Atlético Linense, acabou sendo o campeão noroestino infantil na década de 1960.

Lia tudo o que lhe caía nas mãos, em especial as famosas revistas da época O Cruzeiro e Manchete, que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época, como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr Fernandes e Stanislaw Ponte Preta, uma vez que em Lins, naquela época, "não chegavam os grandes clássicos", como disse o autor. Daí a forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.

Sua estadia em Portugal, onde morou por dois anos, deu origem a um de seus grandes sucessos no Brasil, o livro Schifaizfavoire, espécie de dicionário do português falado pelos portugueses. Lá, nesse período, realizou diversos trabalhos para a RTP (Rádio e Televisão Portuguesa). Atualmente mora em Florianópolis e diz que gosta de escrever de manhã e "careta", uma herança adquirida nos tempos em que trabalhou no Banco do Brasil